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O Egito sob Sissi: da confissão à traição Por Dr. Ezzat El Gamal

Num tempo em que a linha entre legitimidade e traição se confunde, Abdel Fattah Al-Sissi, presidente do Egito, fez confissões chocantes — não relatadas por opositores, mas ditas por ele próprio, ao vivo diante das câmeras.

Em nome da “estabilidade”, Sissi assinou, na realidade, um novo ato de submissão à ocupação israelita. Ele reconheceu que:

  • nenhuma ajuda pode entrar em Gaza sem a aprovação de Telavive;
  • a ocupação do corredor de Filadélfia ocorreu com o seu consentimento;
  • nunca envolverá o Egito num confronto para salvar um povo massacrado a poucos quilômetros da sua fronteira.

Essas declarações revelam a perda do papel histórico do Egito como “coração do mundo árabe”, transformado agora num simples corredor ao serviço dos projetos israelitas.

Sissi admite, pela primeira vez, ser um instrumento nas mãos de Israel. O bloqueio de Gaza acontece com a sua bênção. Até a narrativa da “abertura” da passagem de Rafah cai por terra: ele reconhece que tudo deve passar por coordenação direta com Israel.

Ainda pior: aceita que a ocupação israelita do corredor fronteiriço viole os Acordos de Camp David (1979) e Oslo II (1995), sem qualquer reação. Resultado: fechamento total de Rafah, fome e massacre em Gaza.

Este presidente, que chegou ao poder após um golpe de Estado e foi sustentado por Israel e pela Arábia Saudita (sobretudo com a cedência das ilhas de Tiran e Sanafir), entregou as águas do Nilo, vendeu o gás egípcio e reprimiu qualquer voz solidária à Palestina.

O próprio Donald Trump afirmou que Sissi é “o maior traidor e cúmplice do cerco a Gaza”.

Hoje, 120 milhões de egípcios vivem sob dependência de Israel, que controla a sua água e o seu gás. O regime militar esgotou todas as cartas, e Sissi poderá ser o último presidente militar do Egito.

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