O editor-chefe Dr. Ezzat El Jamal escreve: “Não aos reis… Das ruas da América ao eco do mundo… Uma luta contra Trump e sua visão autoritária”

Num cenário sem precedentes, mais de 7 milhões de americanos saíram às ruas em todos os 50 estados, empunhando um slogan histórico:
“Não aos reis… A América não é o reino de Trump.”
Um lema antigo com espírito novo, inspirado na revolução de 1776 contra a coroa britânica, retornando agora como um alerta direto ao ex-presidente Donald Trump, acusado de tentar remodelar o Estado americano à imagem de um “líder supremo”.

A América contra o “modelo Trump”
Desde a sua ascensão política, Trump não foi apenas um presidente controverso, mas um projeto de poder destinado a destruir as bases democráticas da república americana.
Ao atacar o Congresso, questionar a Constituição, duvidar das eleições e ameaçar a imprensa, Trump mostrou-se um líder autoritário que só reconhece a sua própria voz e transforma o poder em culto pessoal.
Os protestos não são apenas contra um homem, mas contra uma ideologia autoritária que tenta esvaziar a América do seu espírito plural e democrático.
Os manifestantes chamaram-no de “rei delirante”, levantando cartazes como:
“Não ao fascismo”, “Queremos líderes, não tiranos”, “Resistam à ditadura”.
A democracia em perigo
Entre as principais razões da revolta popular:
- Expansão sem precedentes do poder executivo,
- Uso da Guarda Nacional para reprimir protestos,
- Encerramento do governo afetando serviços essenciais,
- Deportações em massa e ataques à liberdade de imprensa,
- Rejeição constante do princípio da transição pacífica de poder.

Trump provoca e insulta o povo
Numa atitude provocadora e sarcástica, Trump publicou um vídeo criado por inteligência artificial, mostrando-se num avião de guerra chamado “King Trump”, lançando um líquido castanho sobre os manifestantes.
O vídeo causou indignação nacional, sendo visto como um símbolo do desprezo de Trump pelo povo americano e pelos milhões que defendem pacificamente a democracia.
Do interior dos EUA ao mundo… o modelo Trump espalha-se
Trump não ameaçou apenas os EUA — ele simbolizou a desordem global:
- Alianças com regimes autoritários e venda massiva de armas,
- Enfraquecimento da ONU e de instituições internacionais,
- Saída dos acordos climáticos e da OMS,
- “Acordo do século” que destruiu os direitos palestinos,
- Estímulo ao racismo e ao nacionalismo em todo o mundo.

Levantamento popular e apoio de figuras públicas
O movimento foi apoiado por organizações como MoveOn e Indivisible, e por personalidades como:
Peggy Flanagan, vice-governadora de Minnesota, que declarou:
“A América não fabrica reis.”
E o ator Robert De Niro, que afirmou:
“Levantamo-nos mais uma vez para dizer: não aos reis.”
Trump: o megalômano que conduz o mundo ao abismo
Num tempo em que os Estados Unidos eram farol da democracia, surgiu um homem empunhando a arrogância e o comércio de armas, declarando guerra à razão e aos valores.
É Donald Trump, o ex-presidente — e talvez candidato novamente — que transformou a política num circo autoritário liderado por um homem obcecado pelo poder.

O “rei sem coroa”
Trump não se vê como presidente, mas como um monarca à espera da coroação.
Atacou a imprensa livre, insultou a justiça, negou eleições e tentou subverter a democracia americana.
O seu comportamento é digno de um ditador de república das bananas, não de um líder democrático.
“Não aos reis”… a América levanta-se
Na maior manifestação civil em décadas, mais de 7 milhões de pessoas marcharam unidas:
“Não aos reis… A América não é o reino de Trump.”
Com cartazes dizendo:
“Protejam os migrantes”, “Resistam à tirania”, “Publiquem os arquivos de Epstein”, “Queremos líderes, não déspotas.”

O mundo também paga o preço
Trump exportou o seu modelo de autoritarismo para o mundo:
inspirou movimentos racistas na Europa, promoveu a normalização armada no Médio Oriente, desencadeou guerras comerciais e isolou os EUA dos seus aliados históricos.
Um alerta universal
Trump não é apenas uma ameaça aos Estados Unidos, mas à própria ideia de liberdade e igualdade.
Este artigo é um grito de alarme:
Não há democracia com um “rei salvador”.
Não há liberdade com quem despreza a lei.
Não há justiça com quem vende o poder pelo poder.
Trump é o problema do século, não um homem de passagem.
E os povos que conhecem a sua história não permitirão que ele a reescreva.

A mensagem é clara:
Ninguém está acima da lei.
Não há reis na terra das liberdades.
Não ao Estado de um só homem.
Enquanto Trump tenta regressar à Casa Branca, milhões de vozes dizem não.
É uma luta entre esperança e medo, liberdade e tirania, o povo e o ídolo.



