Editor-chefe Dr. Ezzat Al-Jamal – Especialista em assuntos estratégicos e relações internacionais escreve: O plano de Washington para sequestrar Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, subornando seu piloto e desviando o voo para uma base americana no Caribe

O rosto feio da América: quando a democracia se transforma em máfia mundial
O ex-presidente americano Donald Trump revelou que certos líderes enganaram seu povo e o mundo. A tentativa de sequestro de Nicolás Maduro demonstra como os EUA, sob o pretexto de defender a democracia, utilizam corrupção, intimidação e coerção para impor sua vontade.

A conspiração do suborno: milhões para entregar o presidente
A história começa na República Dominicana, quando um agente americano chamado Edwin López tentou subornar o piloto venezuelano do presidente Maduro, Betner Villegas, para desviar o avião presidencial para uma base americana em Porto Rico ou Guantánamo. O piloto respondeu com firmeza:
“Nós, venezuelanos, somos feitos de metal diferente… A traição não é uma opção.”

Essa recusa demonstra que a dignidade nacional não se compra e revela o abismo moral entre os slogans americanos e suas ações reais.
Da inteligência artificial à inteligência colonial
A tecnologia foi usada não para proteger civis, mas como instrumento de pressão para derrubar governos. A inteligência artificial torna-se uma ferramenta de política colonial, orientando drones e sistemas de vigilância para criar armadilhas políticas.
Justiça em dólares e sangue à venda
Após o fracasso da tentativa, Washington recorreu a métodos financeiros tradicionais: recompensas públicas de 50 milhões de dólares por informações sobre Maduro e 25 milhões por outros funcionários. A justiça transforma-se em mercado onde cabeças são compradas por dólares.

A administração americana atual: continuação da política de força
Os EUA continuam impondo influência por meio da coerção, fingindo defender a democracia e os direitos humanos, enquanto manipulam o sistema global para seus próprios interesses. Da América Latina ao Oriente Médio, a mensagem é clara:
“Com a gente ou contra a gente.”
História repetida e intervencionismo
Do Irã ao Chile, do Iraque à Líbia, o padrão se repete: criar inimigos justificados moralmente e removê-los por meios secretos ou abertos. A democracia americana não é um princípio, mas uma ferramenta de pressão.

Além de Maduro: um alerta para todos os Estados livres
O que aconteceu na Venezuela não é isolado. Qualquer Estado que resista à influência de Washington torna-se “ditador” na mídia e alvo legítimo para serviços de inteligência americanos. A recusa em trair, como demonstrou o coronel venezuelano, prova que honra e dignidade nacional superam a tentação financeira e a manipulação.

Conclusão
Os EUA, que se apresentam como campeões da democracia, praticam sequestro, corrupção e interferência para impor sua ordem. A verdadeira justiça não pode se basear em traição e suborno. A responsabilidade internacional e mecanismos de fiscalização imparciais são essenciais para restaurar a confiança e defender a soberania das nações.




