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Editor-chefe Dr. Ezzat El Gamal — especialista em assuntos estratégicos e relações internacionais

Al-Fasher, no Sudão, arde… genocídio do século entre o silêncio cúmplice, o comércio de sangue e suspeitas de financiamento via os Emirados

O que ocorre hoje no Sudão coloca a comunidade internacional, árabe e islâmica frente a uma responsabilidade moral: devemos nos calar diante do genocídio ou exigir justiça e responsabilização?
A sociedade árabe e internacional é chamada a assumir uma posição decidida e clara contra todos que financiam a máquina de matar e aproveitam-se das riquezas sudanesas para intensificar deliberadamente o conflito.


📢 Basta de falsificação e de silêncio

Esta é uma raiva insustentável, e nossa indignação contra quem financia a máquina de morte não é menor do que nossa dor pelas vítimas.
Aqueles que se intitulam líderes precisam escolher entre justiça e dinheiro; entre dignidade e negócios.
Al-Fasher não será esquecida, e quem obstrui a justiça é cúmplice do crime.


🌪️ O horror em Al-Fasher: execuções, vingança e genocídio

O que se passa em Al-Fasher transcende a descrição: execuções de campo, tortura sistemática, assassinatos com aparente desejo de “vingança” e violência organizada em que ninguém escapa.
Não são mais vídeos isolados — são evidências que alimentam o temor de uma intenção sistemática de erradicar comunidades civis.

“Mohamed bin Zayed: o rosto do poder que mercadeja sangue e encobre práticas de milícias.”
“Os filhos de Bin Zayed: rede de interesses que financia a máquina de guerra e vende o futuro árabe.”
“Quem paga o preço? Os povos árabes. Quem lucra? Sistema de interesses e comércio de guerras.”

Quando o dinheiro e a violência se unem, o Estado se torna cúmplice. Normalizar crimes não lava mãos, e a história cobrará quem abençoa e financia. O sangue em Al-Fasher tem endereços — é necessário rastrear o fluxo de capitais até responsabilizar os culpados.


⚖️ Execuções em massa e ondas de deslocados

Em apenas dois dias, ativistas e equipes médicas compartilharam vídeos e imagens mostrando execuções em massa de civis tentando fugir da cidade.
Fontes da resistência e alianças armadas apontam para números próximos de milhares de vítimas.
A Organização Internacional para Migrações relatou que mais de 26 mil pessoas fugiram em dois dias para áreas relativamente seguras, numa onda massiva que soma-se aos milhões já deslocados desde o início da guerra.


🚨 Alerta da ONU: indícios de motivações tribais

O Escritório de Direitos Humanos da ONU expressou “grave preocupação”, relatando execução sumária de civis que tentavam fugir, com indícios de motivações tribais, e a detenção de milhares em condições perigosas.
O comunicado onusiano exige investigações in
dependentes e rápidas, pois o que ocorre pode configurar “graves violações” com potencial de crimes internacionais.


💰 Quem financia a máquina de matar? Redes financeiras e comerciais

Investigações jornalísticas revelaram que lideranças ligadas às Forças de Apoio Rápido criaram empresas envolvidas no comércio de metais preciosos, e que rotas de contrabando de ouro passam por centros comerciais nos Emirados, antes de serem reexportadas para mercados internacionais.
Esses fluxos financeiros ajudaram a comprar armas e mercenários, expondo civis à ameaça direta de milícias apoiadas do exterior.


🌐 Conexões econômicas e políticas: investigações internacionais

Oficialmente, Cartum acusou atores regionais de apoiar mercenários e abastecer facções em campo.
Relatórios diplomáticos e de investigação confirmam que relações econômicas e comerciais via Emirados ajudaram a sustentar linhas de financiamento e armamento às milícias.

As investigações internacionais mencionam fluxos de ouro e transações suspeitas, gerando questionamentos de entidades da ONU e do Ocidente, e desencadeando uma crise ética e política em torno do silêncio regional e internacional.


🕊️ Lições de Iêmen e Líbia

O padrão visto no Sudão lembra intervenções anteriores no Iêmen e na Líbia, onde interferências se transformaram em arenas de investimento e influência, muitas vezes às custas de civis e da estabilidade estatal.


⚔️ Acusações: mercenários e armamento

Nos últimos meses, acusações apontaram recrutamento de mercenários mediante pagamento para lutar ao lado de facções no Sudão.
Outros relatórios conectaram equipamentos militares a fabricantes ocidentais ou redes logísticas internacionais, sugerindo intervenções múltiplas e complexas.


🛡️ O que devem fazer os governos árabes e internacionais?

  • Abrir investigação independente sob supervisão da ONU, garantindo acesso seguro a Al-Fasher para coleta de provas e proteção de testemunhas.
  • Impor restrições financeiras e comerciais sobre redes de contrabando de ouro e rastrear fluxos monetários que alimentam milícias.
  • Proteger civis e garantir entrega de ajuda por corredores humanitários seguros.
  • Promover responsabilização judicial e encaminhar evidências a tribunais internacionais quando houver indícios fortes de crimes de guerra ou crimes contra a humanidade.

“Al-Fasher revelou redes de interesses que alimentam a máquina da morte: alianças financeiras e comerciais operando durante anos para transformar as riquezas do Sudão em combustível da guerra. A comunidade internacional e árabe deve agir agora: investigação independente, imposição de sanções financeiras sobre redes de contrabando e financiamento da guerra, e abertura de processos contra responsáveis políticos. Não aceitaremos que o sangue das vítimas seja pago pelo silêncio e pela diplomacia superficial — justiça e responsabilização são deveres urgentes.”


✊ Al-Fasher é mais que um evento isolado — é um teste de consciência

As vítimas sudanesas não precisam de slogans, mas de ações concretas: embargo financeiro, restrições comerciais e investigações independentes.
O que se passa hoje no Sudão coloca a comunidade internacional, árabe e islâmica frente a uma responsabilidade moral: devemos nos calar diante do genocídio ou exigir justiça e responsabilização?
A sociedade árabe e internacional é chamada a adotar uma posição firme e clara contra quem financia a máquina da morte e lucra com as riquezas do Sudão para intensificar o conflito premeditado — sem hesitar.

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