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Editor-chefe Dr. Ezzat Al-Jamal escreve: Ucrânia à beira do colapso… corrupção interna, planos de Trump, Europa e luta por influência

Entre as ameaças sombrias de Putin de que “a Europa não sabe o que a espera” e o colapso interno gradual em Kiev, a Ucrânia parece hoje mais próxima de um colapso interno do que de uma derrota no terreno. Escândalos massivos de corrupção e pressões políticas colocam o presidente Volodymyr Zelensky diante de duas opções difíceis: sacrificar a dignidade nacional ou arriscar perder um aliado chave, com promessas americanas de fornecer alternativas.

O interior ucraniano: a gangue dos oito e a queda da legitimidade
Um documento de 28 pontos revelou uma rede de corrupção envolvendo oito funcionários próximos de Zelensky, envolvidos em:

  • Roubo de fundos de energia e orçamentos de defesa
  • Deixar soldados morrerem nas trincheiras sem comida ou munição
  • Transferência de milhões de dólares através de redes externas

Entre os fugitivos, Timur Mendsh escapou após receber um telefonema de alerta. Andriy Yarmak representa uma ameaça à estabilidade da presidência, controlando o escritório presidencial e bloqueando qualquer reforma ou ação eficaz.
Trump declarou que os fundos ocidentais enviados para apoiar Kiev estão sendo roubados, aumentando a pressão sobre a liderança ucraniana.

Plano de Trump: concessões dolorosas e pressão sobre Kiev
O rascunho americano inclui grandes concessões territoriais para a Ucrânia:

  • Abrir mão de Donbass, leste da Ucrânia e Crimeia
  • Congelar linhas de contato em Kherson e Zaporizhia
  • Entregar 2.300 km² em Kharkiv e 5.000 km² em Donetsk
  • Ceder 45 km² em Luhansk

Inclui também condições políticas e de segurança:

  • Renunciar à adesão à OTAN e contentar-se com a União Europeia
  • Impedir a presença de forças internacionais no terreno
  • Realizar eleições em 100 dias
  • Garantias americanas em caso de ataque
  • Destinar 100 bilhões de dólares dos ativos russos congelados para reconstrução

Zelensky formou a delegação oficial para discutir a proposta, reconhecendo que qualquer escolha diante dele implica sacrificar a dignidade nacional ou arriscar perder um aliado importante.

Europa rejeita o plano americano: luta pela liderança
Os europeus apresentam sua rejeição como defesa dos interesses da Ucrânia e da segurança europeia, mas o conflito é mais profundo, revelando uma disputa por liderança continental.
A rejeição é liderada pelo trio europeu mais poderoso:

  • Emmanuel Macron, presidente da França
  • Friedrich Merz, chanceler alemão
  • Sir Keir Starmer, primeiro-ministro britânico

França e Reino Unido começaram a preparar um plano alternativo focado em:

  • Autonomia militar da Ucrânia
  • Permitir a presença de forças europeias em território ucraniano
  • Manter os ativos russos congelados sob controle europeu
  • Respeitar totalmente a soberania ucraniana, incluindo a possibilidade de adesão à OTAN

Posição institucional europeia firme
Kaja Kallas, representante sênior da UE para assuntos externos, afirmou que o plano europeu baseia-se em dois pontos: enfraquecer a Rússia e apoiar a Ucrânia, rejeitando qualquer negociação de equilíbrio de interesses, chamando a Rússia de “serviço verbal” para Trump.

Países bálticos e Polônia expressaram preocupação existencial, considerando o plano americano um incentivo a uma possível agressão russa contra a OTAN. O ministro das Relações Exteriores da Polônia, Radosław Sikorski, enfatizou a necessidade de plena participação europeia em qualquer acordo de paz.

Principais preocupações europeias:

  • Redução do exército ucraniano de 900.000 para 600.000 soldados, considerado insuficiente para defender a soberania
  • Ceder a Crimeia, Donetsk e Luhansk, rejeitando a mudança de fronteiras pela força
  • Reconhecimento da língua russa e da Igreja Ortodoxa Russa, rejeitando impor o modelo russo
  • Uso de 100 bilhões de dólares em ativos russos para reconstrução, privando a Europa de uma ferramenta econômica

Plano europeu paralelo
O plano alternativo europeu visa:

  • Maior autonomia militar da Ucrânia
  • Permitir a presença de forças europeias na Ucrânia
  • Manter os ativos russos congelados sob controle europeu
  • Total respeito à soberania ucraniana

Disputa por influência estratégica
O plano americano reforça a segurança regional dos EUA, mas reduz o papel da Europa na liderança do processo.
A Europa tenta recuperar sua independência estratégica através de um plano alternativo que oferece:

  • Capacidade de defesa própria à Ucrânia
  • Garantias de segurança europeias diretas
  • Proteção dos ativos congelados
  • Manutenção da soberania ucraniana e respeito às escolhas futuras

A posição europeia não é homogênea; a Hungria apoia parcialmente o plano americano, complicando a situação.

Corrupção interna abala o palácio presidencial

  • Concessões dolorosas no terreno
  • Pressões americanas e europeias
  • Luta pela liderança europeia e independência

Putin envia suas mensagens sombrias, Zelensky tenta manter a reputação de Kiev e a Europa luta para recuperar sua independência estratégica. Cada passo em falso pode mudar o curso da guerra e da paz na Europa e no mundo.

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