Argélia: a única fortaleza árabe diante de Israel- Dr Ezzat Elgamal

Num tempo em que os sonhos de unidade se desmoronaram e muitos exércitos árabes falharam diante da realidade da normalização e da divisão, a Argélia permanece como uma exceção rara. É o país do milhão de mártires, onde o sangue se misturou à liberdade e onde a memória popular ainda lembra às gerações que a independência não é um presente, mas o fruto de sacrifícios incalculáveis. Hoje, a Argélia se mantém como o único país árabe capaz de resistir e superar Israel, não apenas com armas, mas com um espírito árabe ardente ainda presente nas ruas e nos corações.

Um escudo aéreo impenetrável — quando o céu se torna uma fortaleza
Enquanto a maioria dos países árabes falhou em proteger seus céus das incursões israelenses, a Argélia conseguiu construir uma rede de defesa aérea complexa e interligada:
- Sistemas de alerta precoce que monitoram o céu continuamente.
- Radares de longo alcance capazes de detectar aeronaves inimigas a centenas de quilômetros.
- Sistemas russos S-400, capazes de derrubar aviões a até 350 km de distância.
- Sistemas Buk e Pantsir para enfrentar ameaças de baixa e média altitude.
Essas camadas sobrepostas tornam qualquer tentativa de violar o espaço aéreo argelino uma aventura suicida, como demonstraram os exercícios “Resistência 2025”, que mostraram a capacidade da Argélia de operar esses sistemas com eficácia real no terreno.
O ataque vem do céu — Força Aérea argelina
A dissuasão não se limita à defesa. A Argélia desenvolveu uma força aérea avançada, considerada a mais poderosa do mundo árabe em termos de capacidade ofensiva:
- Sukhoi Su-30 e Su-35 multifuncionais, capazes de perseguir aviões israelenses fora do espaço aéreo nacional.
- Sukhoi Su-57 furtivas: a Argélia é o primeiro país árabe e africano a adquiri-las, garantindo uma vantagem qualitativa sobre caças israelenses como o F-35.
- Mísseis ar-ar de longo alcance, colocando qualquer aeronave israelense no alcance desde o momento em que entra na zona de combate.
Essa combinação de defesa terrestre e ataque aéreo transforma a Argélia em uma fortaleza militar difícil de penetrar.

O país do milhão de mártires — um espírito invencível
O segredo da Argélia não está apenas nas armas, mas no seu povo. A memória do milhão de mártires ainda inflama o espírito popular, lembrando às gerações que o sangue não se vende nem se compra. Esse espírito transformou o povo argelino em um modelo de resistência, inspirando hoje os árabes de todo o mundo a verem na Argélia a última fortaleza árabe que não se rendeu à normalização ou à dependência.
O povo árabe, do Atlântico ao Golfo, vê a Argélia como uma esperança: um poder árabe livre, com soberania preservada e decisões independentes. Esse sentimento nacional transforma qualquer confronto argelino contra Israel em uma batalha de toda uma nação, não apenas de um Estado.

Israel diante de um pesadelo chamado Argélia
Israel, acostumada desde 1948 a impor superioridade aérea, entende que a Argélia é diferente:
- Defesa aérea rigorosa que elimina o elemento surpresa.
- Caças furtivos comparáveis às tecnologias ocidentais mais avançadas.
- Doutrina de combate baseada na inviolabilidade da soberania e no sacrifício como marca da identidade nacional.
Qualquer confronto potencial custaria caro a Israel, não apenas militarmente, mas politicamente, enfrentando um povo e um Estado que rejeitam a derrota e inflamam o sentimento árabe com espírito de resistência.

Conclusão
A Argélia não é apenas uma potência militar, mas um espírito árabe renovado. Suas armas dissuadem, sua memória nacional une, e seu povo inspira esperança aos povos árabes. É por isso que a Argélia permanece hoje como o único país árabe capaz de resistir e superar Israel, graças ao seu escudo aéreo, caças modernos e à vontade de um povo herdada de um milhão de mártires.
Redigido pelo editor-chefe, Dr. Ezzat El Gamal –



