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O editor-chefe Dr. Izzat Al-Jamal escreve: O arsenal nuclear israelita… um silêncio global que revive o fantasma de Hitler e empurra o Médio Oriente para a explosão

Enquanto Israel ataca o Irão, comprometendo-se a “impedir que obtenha a bomba nuclear”, Washington e o mundo ignoram uma realidade conhecida por todos: há apenas um país no Médio Oriente que possui de facto um arsenal nuclear completo… e que usa o segredo como arma, e o silêncio internacional como escudo sagrado.

Israel, que possui pelo menos 90 ogivas nucleares segundo estimativas ocidentais, continua o seu jogo histórico: ameaça, bombardeia e semeia o caos… sob proteção total dos EUA, enquanto o Médio Oriente é empurrado para o limite do abismo nuclear.

O ataque de Israel ao Irão… um caminho para uma corrida armamentista imparável

Após os recentes ataques israelitas ao Irão, a tensão não diminuiu… aumentou para o nível mais perigoso em décadas.

O especialista em não-proliferação John Erath alerta claramente:
“É muito provável que o Irão decida que precisa de capacidades nucleares maiores para dissuadir tais ataques. Estamos num caminho extremamente perigoso.”

Ou seja: Israel não está a dissuadir o Irão…
Está a acelerar a sua decisão de avançar para a bomba nuclear.

Isto ameaça transformar o Médio Oriente numa nova Guerra Fria — mas desta vez numa região onde a racionalidade não tem teto.

90 ogivas nucleares… e Washington fecha os olhos

Embora Israel nunca tenha admitido possuir armas nucleares, todas as agências de inteligência ocidentais e centros especializados confirmam:

Israel possui um arsenal nuclear completo — entre 80 e 90 ogivas — e possivelmente mais.

E pior ainda:
É capaz de as lançar através de mísseis balísticos, aviões F-15 e F-35, e submarinos equipados com mísseis nucleares.

E mesmo assim… nenhuma supervisão, nenhuma inspeção, nenhuma responsabilização, nem sequer perguntas.

É o silêncio internacional que protege a bomba israelita.

De Dimona… à política da “negação inacreditável”

O reator nuclear de Dimona, construído secretamente com a ajuda da França nos anos 1950, é o coração do programa nuclear israelita.

Foi este programa que o corajoso técnico Mordechai Vanunu revelou em 1986 — e o preço da verdade foi 18 anos de prisão, a maioria em isolamento.

Vanunu disse após sair:
“Não traí… tentei salvar Israel de um novo holocausto.”

Mas o mundo ignorou-o, porque a verdade sobre o nuclear israelita é tabu internacional.

Hoje, o especialista americano Jeffrey Lewis descreve a postura de Israel como:
“Uma negação inacreditável.”

A expressão é precisa… sarcástica… e perigosa.

A ambiguidade nuclear… a arma mais perigosa de Israel

Israel mantém o seu programa sob uma névoa intencional:
Não confirma… nem nega.

Esta política, chamada por especialistas de “dissuasão pela ambiguidade”, não é defensiva, mas sim:

  • Uma ferramenta de pressão,
  • Uma arma psicológica,
  • Uma forma de evitar o Tratado de Não-Proliferação,
  • Uma justificativa para ameaças permanentes,
  • Um obstáculo a uma zona livre de armas de destruição em massa.

O Centro de Prevenção da Proliferação alertou:
“A ambiguidade nuclear israelita é um obstáculo principal à criação de uma zona livre de armas de destruição em massa no Médio Oriente.”

A lição de Hitler… o mundo repetirá o erro?

Quando Hitler ascendeu, o mundo não era cego… mas silencioso.
O silêncio é que criou a catástrofe — não a força.

Hoje, a cena repete-se de forma ainda mais perigosa:
Israel possui uma arma mil vezes mais destruidora do que tudo o que o fascismo europeu controlou.

E o mundo, novamente… permanece em silêncio.

A diferença é que agora a arma é nuclear, e a região é muito mais frágil do que a Europa do século passado.

A equação histórica é clara:
Arsenal sem controlo + Estado que vive da ambiguidade + apoio de uma superpotência = catástrofe inevitável.

Será que Israel se destruirá antes de destruir os outros?

A pergunta não é exagerada.

Qualquer especialista sabe que o maior perigo nuclear não é o ataque deliberado… mas o erro, o cálculo errado, a reação impulsiva.

Israel é um país pequeno…
Qualquer confronto nuclear — mesmo limitado — pode significar o seu fim antes de conseguir responder.

Mas isto não é discutido abertamente porque Washington não quer abrir este dossier.

Conclusão: isto não é um artigo… é um alarme para a humanidade

A continuação da política nuclear israelita, o seu confronto com o Irão e o silêncio americano levarão o Médio Oriente a:

  • Uma corrida nuclear,
  • Escalada incontrolável,
  • Possibilidade de erro fatal,
  • Uma catástrofe que não ficará confinada a um só país.

O mundo está à beira de uma explosão histórica.
O silêncio já não é uma opção… mas um crime.

Parem o terrorismo nuclear… antes que o Médio Oriente se transforme em cinzas.


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